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Laurence Freeman, OSB, COMMON GROUND (New York: Continuum, 1999), pg. 103
A meditação não permite que nos enganemos. Nos vemos assim como somos. É impossível deixarmos de ver as maneiras pelas quais somos falsos ou hipócritas; nossas ilusões, nossos auto-enganos, inseguranças e medos, e mesmo as compulsões, tornam-se claramente visíveis. E, ao enxergarmos isso, a maneira como arrogantemente julgamos e desprezamos outras pessoas irá ferir nossa consciência como se fora um punhal. Ao encarar esse nosso lado sombrio, lançamos-lhe luz. Nós o enxergamos sob uma luz que brilha a partir de algum lugar das profundezas de nós mesmos. E, essa luz de nosso espírito elimina o ódio a nós mesmos, por meio da revolucionária verdade que, em última análise, é inevitável: a de que somos bons e amáveis.
Quanto mais conscientes estivermos de nosso verdadeiro eu mais veremos que nossa atitude, em relação aos outros, muda na maneira como vivenciamos nosso relacionamento com eles. O medo diminui. O amor generoso cresce. A raiva reativa cede lugar à sabedoria do perdão; a tendência ao julgamento é absorvida pela paciência. Em lugar de controle e manipulação que, aos olhos do ego, fazem o mundo girar, vislumbra-se uma surpreendente liberdade como real possibilidade nos negócios humanos: a liberdade que surge quando as pessoas deixam umas às outras que sejam quem são.
original em inglês:
An excerpt from Laurence Freeman OSB in COMMON GROUND (New York: Continuum, 1999), pp. 103.
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração "Maranatha". Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.